segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"Jeans"



Vêem-se por todo o lado. Umas grandes, outras curtas, até rasgadas se vêem. Começaram a ser bem vistas apenas desde os anos 70, criadas por Levis para os operários mineiros.

Esta é uma resumida história das tão faladas “jeans”, nas quais eu reparei que são dos únicos tipos de calças utilizados pela população. O “sujo” e o “roto” têm vindo a ganhar melhor reputação até aos dias de hoje. Sendo inicialmente vendidas como as calças dos pobres, pois eram resistentes e davam para “estragar”, mais tarde utilizadas como forma de manifestação. Antigamente quase que eram gratuitas, atingindo hoje em dia preços impressionantes. Quem as usava era livre, pois não se enquadrava num estereótipo elaborado pela população. Todas as outras vieram a cair em desuso, mas porquê?

O azul estragado faz agora parte das nossas vidas. Calças de ganga velhas, para fazer trabalhos manuais, rotas para ir a uma festa, grandes para andar no dia a dia, polivalência é o que não lhes falta, enquadrando-se em qualquer contexto.

Hoje em dia o mundo apenas conhece as calças como a ganga, e não como as brancas, as amarelas. Cada vez mais a forma de vestir se globaliza. Onde irá acabar? No Futuro não muito distante, apenas haverá uma única farda. Deixará de haver gostos, havendo apenas a “moda”.

Não digo que as tão faladas jeans, sejam um “mau caminho”, pois eu próprio as uso diariamente, não querendo outra coisa, pois são confortáveis e ficam bem com tudo. Apenas acho interessante o caminho que percorreram, sendo o seu passado completamente diferente do seu presente.




sábado, 13 de outubro de 2007

O começo

Estava eu numa aula de Português, fazendo desenhos que pouco interessam para a disciplina, ouvindo a professora a falar duma crónica, da nossa crónica. Seria um trabalho para a nota, pois se fez silêncio na sala. Eu já tinha lido umas quantas, algumas engraçadas, outras sérias, até tristes. Pode-se dizer que sou um iniciante neste campo, mas a ideia de se poder escrever do que se quisesse, entusiasmou-me.

Sempre me apeteceu escrever, apenas faltando a força para continuar. O meu pai, o qual eu considero um escritor “e pêras” sempre me tentou levar por esses campos, uma viagem árdua, mas não impossível. Já tinha tentado escrever num blogue, mas esse foi deixado para trás. Passados 2 anos, decidi começar a pensar na escrita de novo, mas não há escrita sem leitura, tal como não existe leitura sem esforço. Esse esforço rapidamente foi alcançado, pelo que comecei a ter uma leitura assídua. Rapidamente me interessei, buscando novos patamares, a escrita. Assim desejo continuar.