domingo, 11 de novembro de 2007

A Beleza da Música


Hoje, estava eu no meio de uma série de "batucadas", no meio daquela alegria esperada há muito quando realmente observei a beleza daqueles pontos, que seguindo uma ordem formavam uma Música. Tinha já, tentado ter uma alegria prolongada, acabando perdido, perdido no nada, á espera de uma chamada. Tal acontecimento já posto de parte, nos inúmeros arquivos cerebrais, formados diariamente.
Aquele momento passado numa sala, fechado, quase que sem ar, sem espaço para andar mas com espaço suficiente para me exprimir, lá foram saindo umas notas. Essas notas foram tomando o seu local no tempo, acabando por exibir um belo conjunto das mesmas.
Passado pouco tempo tive de olhar para este desmotivante objecto, o relógio, que marcara, no momento, o fim da criatividade.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Solidão

Eu não espero falar neste post num tema lamechas e de difícil desenvolvimento, mas sim ir à procura da verdadeira Solidão. Afinal de contas o que é mesmo estar acompanhado?

Após algum tempo a pensar no assunto, na minha opinião nunca se chega a estar “acompanhado”. Se formos ao sentido etimológico da palavra, cum panis (o que partilha o pão), dá a ideia de uma convivência intima e profunda entre duas ou mais pessoas. Essa definição já não é utilizada, chegando a chamar companheiro ao “conhecido”. Companheiro de quarto, quando apenas se está no mesmo local de um outro humano.

Quando alguém se encontra com outras pessoas, diz-se que está “acompanhado”, isto é, convive e interage com o seu grupo. Imaginemos que um amigo é apresentado a um grupo e o que o apresentou vai-se embora. Nos pensamentos do que ficou com os “desconhecidos” pode-se encontrar as afirmações de que está “sozinho”.

Onde se encontra um elevado número de humanos num curto espaço é no planeta Terra, onde cada um se encontra “sozinho” mas acompanhado segundo o Planeta. O que quererá mesmo dizer acompanhado? Quando se acende a televisão e se encontra desconhecidos a falarem de outros desconhecidos, que passam pela nossa mente diariamente sem alguma vez interagirem connosco, mas que a nossa mente nos engana, dizendo que são importantes. Os media têm vindo a modificar a ideia de companheirismo, uma palavra criada por seres racionais. Mas será que os seres irracionais também a podem utilizar? Quando é que um gato se encontra acompanhado?

Aqui deixo estas ideias que espero aprofundar.